
2. CHITA BACANA
O tecido está na moda e as bolsinhas da Princess arrasam! R$ 185 cada.
3. BIJOUX DE LUXO
As peças são desenhadas pelo artesão francês Ms Gass, que é sucesso total na Europa. Aqui no Brasil quem o representa é Sarah Chofakian. Confira!
4. Pés ao alto!
O Reebok Zemswa foi desenvolvido especialmente para as meninas e é sinônimo de conforto e muito estilo. Experimente! R$ 170
CHITA
Chita é um tipo de tecido original da Índia que vem sendo fabricado
no Brasil desde o Século XIX. É feito de algodão e se caracteriza pelas
estampas de flores grandes que cobrem o tecido por completo e pela
coloração forte e intensa em cores primárias e secundárias com o
objetivo de disfarçar irregularidades recorrentes do tecido, além de
embelezar. A chita é usada na confecção de roupas e artigos para a casa.
As peças feitas neste tecido se tornaram popular, transformando assim em um dos ícones da identidade nacional. Atualmente é mais usado em festas populares, como a festa junina.
De tempos em tempos, ganha espaço em passarelas, galerias de arte, vitrines e palcos, quando estilistas, artistas plásticos, designers e outros criadores redescobrem estas estampas e as incorporam a suas produções.
As peças feitas neste tecido se tornaram popular, transformando assim em um dos ícones da identidade nacional. Atualmente é mais usado em festas populares, como a festa junina.
De tempos em tempos, ganha espaço em passarelas, galerias de arte, vitrines e palcos, quando estilistas, artistas plásticos, designers e outros criadores redescobrem estas estampas e as incorporam a suas produções.

Imagem meramente ilustrativa
Chita
Tecido de trama rudimentar produzido a partir de
algodão de segunda linha com desenho de flores coloridas. Chita quer
dizer variado, cujas principais caraterísticas são as grandes estampas
florais e suas tramas simples. O tecido que mais se aproxima da chita
teve origem na Índia, na época das grandes navegações, e a partir de
1.800, os europeus a trouxeram para o Brasil e aqui ela passou por
várias melhorias até chegar à chita que temos hoje. As cores intensas
servem, não só para embelezar o tecido, mas também para disfarçar suas
irregularidades.
Fonte: “Que Chita Bacana” de Renata Mellão, Ed. A Casa, Wikipédia e Internet
Fonte: “Que Chita Bacana” de Renata Mellão, Ed. A Casa, Wikipédia e Internet
A chita veio para o Brasil trazida pelos portugueses.
Com a transferência da Casa Real portuguesa para o Brasil, deu-se
início à indústria têxtil em solo nacional. Com a chegada dos primeiros
empresários do ramo, montaram as primeiras fábricas de estamparias. Por
ser barata, possuir padrões muito coloridos, a chita caiu no gosto
popular. Inicialmente vestiam os escravos com ela, por ser de baixo
custo. Depois, era um pano usado para forrar mesas. Aos poucos, foi
sendo utilizada em cortinas, colchas de cama, colchões. Mais tarde,
pessoas que trabalhavam na roça de baixo poder aquisitivo começaram a
usá-la como roupa. Daí em diante, o tecido possui não só estampas com
flores, mas também estampas da fauna brasileira.
Fonte: Construir Notícias - Profª Magnólia Cerqueira – Projeto Chitinha Bacana
Fonte: Construir Notícias - Profª Magnólia Cerqueira – Projeto Chitinha Bacana
A Chita Nossa de Cada Dia
Hoje a chita é dividida em três estampas: chitinha (flores miúdas), chita (estampa média) e chitão (estampa graúda). De uns anos prá cá, ela vem cada dia mais, se incorporando à vida dos brasileiros. Ela pode ser vista em diversas circunstâncias, como no folclore e em outras manifestações culturais e religiosas: vestimenta de palhaço da Folia de Reis, bandeira do Divino, estandarte nas festas do Divino Espírito Santo, indumentária do Orixá Oxum, fantoches, bonecos mamulengos, trajes do maracatu, quadrilhas de São João por todo o Brasil, Reisado (dança do período natalino em Sergipe), Bacamarteiros (noite de São João). Na literatura brasileira, autores como Jorge Amado, Guimarães Rosa e Érico Veríssimo citam os vestidos de chita usados por suas personagens mais brejeiras, entre elas a sedutora Gabriela Cravo e Canela. Na moda, Zuzu Angel, nos anos 60, estilista reconhecida internacionalmente, já inventava moda com a chita. Na televisão, Chacrinha com seu paletó de chita e paetês, será sempre o legendário velho guerreiro. O chitão vestiu Gil, Caetano, Tom Zé e a trupe tropicalista de 67 e 68. Em 2005, em São Paulo, foi lançado o Livro e a Exposição “Que Chita Bacana”, de Renata Mellão e Renato Imbroisi. Em 2009, a chita foi o destaque do desfile no da escola de samba carioca Estácio de Sá, com o enredo Que Chita Bacana. No artesanato, a chita está revestindo quase tudo: mesa, cadeira, bandeja, porta lápis, porta cerveja, porta vela, almofada, pufe, abajur, jogo americano, bolsa, prato, enfim muita coisa... Fontes: Livro “Que Chita Bacana”, de Renata Mellão e Renato Imbroisi; Internet: portal folclore em sergipe, portal descubra minas, portal escola de samba Estácio de Sá, portal Casa e Cia, Portal Finíssimo.
Zuzu Angel e a Chita
Zuzu Angel, foi a primeira estilista brasileira a
utilizar chita em suas roupas. Ela nasceu em Curvelo em 1921 e mudou-se
ainda menina para Belo Horizonte, depois para Bahia carregando deste
local muitas influências em sua moda. Em Minas Gerais fazia roupas para
primas, começou a trabalhar profissionalmente como costureira nos meados
dos anos 50.
Nos anos 70, abriu sua loja em Ipanema e fez desfiles com bastante sucesso no exterior, para onde levou a linguagem brasileira com espaço nas vitrines da Quinta Avenida, em Nova York.
Foi pioneira, entrando no mercado norte americano na época em que o conceito que tínhamos da moda americana no Brasil era muito negativo e não tinha quase nenhuma aderência, já que a cultura européia era a grande referência e predominou durante toda a metade deste século.
Zuzu valorizou a mulher como ser criativo, o que era muito pouco aceito na época. Criar moda não era considerado tarefa feminina. A mulher poderia estar sentada na mesa de costura, mas não era dada a ela a honra de ser uma criadora de moda. Zuzu teve esta coragem e conseguiu se impor num mercado totalmente dominado por estereótipos. Conquistou o mercado por sua simplicidade, por sua feminilidade e por sua profundidade. Começou, antes dos outros costureiros, a divulgação de sua marca, colocando-a externamente na roupa. Buscava não somente o mercado elitizado, mas também queria vestir a mulher da rua, a mulher dos pontos de ônibus, a que voltava do supermercado.
Na época este conceito era subestimável, era querer vestir em grande escala, querer vestir pessoas que não tinham recursos para frequentar um ateliê. Zuzu teve uma macro visão da moda, sendo considerada, filosoficamente, uma pioneira. O mérito de Zuzu Angel é considerado pela originalidade da sua proposta, pois fazia uma moda brasileira com materiais brasileiros, com linguagem pessoal, com cores tropicais. Isto foi uma proposta de caráter cultural que se manteve ao longo de seu trabalho. Foi a primeira a usar a renda de casimira. Misturou a renda de algodão com seda pura, usou chita com temas regionalistas e folclóricos. Trouxe também para a moda pedras brasileiras, fragmentos de bambu, de madeira e conchas. Assim ela incorporou em sua moda e sua época a ecologia e a brasilidade. Fonte: “Que Chita Bacana”, 240 páginas (Ed. A Casa) de Renata Mellão.
Nos anos 70, abriu sua loja em Ipanema e fez desfiles com bastante sucesso no exterior, para onde levou a linguagem brasileira com espaço nas vitrines da Quinta Avenida, em Nova York.
Foi pioneira, entrando no mercado norte americano na época em que o conceito que tínhamos da moda americana no Brasil era muito negativo e não tinha quase nenhuma aderência, já que a cultura européia era a grande referência e predominou durante toda a metade deste século.
Zuzu valorizou a mulher como ser criativo, o que era muito pouco aceito na época. Criar moda não era considerado tarefa feminina. A mulher poderia estar sentada na mesa de costura, mas não era dada a ela a honra de ser uma criadora de moda. Zuzu teve esta coragem e conseguiu se impor num mercado totalmente dominado por estereótipos. Conquistou o mercado por sua simplicidade, por sua feminilidade e por sua profundidade. Começou, antes dos outros costureiros, a divulgação de sua marca, colocando-a externamente na roupa. Buscava não somente o mercado elitizado, mas também queria vestir a mulher da rua, a mulher dos pontos de ônibus, a que voltava do supermercado.
Na época este conceito era subestimável, era querer vestir em grande escala, querer vestir pessoas que não tinham recursos para frequentar um ateliê. Zuzu teve uma macro visão da moda, sendo considerada, filosoficamente, uma pioneira. O mérito de Zuzu Angel é considerado pela originalidade da sua proposta, pois fazia uma moda brasileira com materiais brasileiros, com linguagem pessoal, com cores tropicais. Isto foi uma proposta de caráter cultural que se manteve ao longo de seu trabalho. Foi a primeira a usar a renda de casimira. Misturou a renda de algodão com seda pura, usou chita com temas regionalistas e folclóricos. Trouxe também para a moda pedras brasileiras, fragmentos de bambu, de madeira e conchas. Assim ela incorporou em sua moda e sua época a ecologia e a brasilidade. Fonte: “Que Chita Bacana”, 240 páginas (Ed. A Casa) de Renata Mellão.
http://www.comchitabrazil.com.br/


Nenhum comentário:
Postar um comentário